Agradeça sempre!


Por Aline e Vanderlei Schach, Ijuí/RS

LEITURA BÍBLICA
"Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.
E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos. A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai." (Colossenses 3:13-17)

"Sejamos agradecidos, mesmo que..."

“Certa vez, quando estava acamada durante um período de enfermidade, assisti a um filme emprestado por uma amiga. Esse filme ensinava que a felicidade não está em ter bens materiais e que as pessoas poderiam ser felizes e agradecidas mesmo não tendo tudo o que se oferece por aí para comprar. Havia uma música que dizia: “A gratidão alegra o coração!” Foi uma lição muito importante naquele momento. 

Recebi a visita de pessoas queridas que vinham  orar por mim. Em uma dessas visitas, parecia que Deus falava comigo, dizendo que eu não devia reclamar do que estava vivendo, e que mesmo sentindo dor deveria dar graças a Ele. 

É impossível esquecer uma coisa dessas: em momentos de sofrimento, seja agradecido! Podemos lembrar-nos de que ainda não está tão ruim como achamos, que há situações muito piores e que nem tudo está perdido. 

Precisamos compreender que existem momentos ruins, mas eles passam! Graças a Deus, um dia acabam. Sempre acharemos o que agradecer, mesmo nas piores situações. O texto de hoje apresenta algumas características que os cristãos devem ter e, entre elas, Paulo nos exorta a sermos  agradecidos. 

Devemos ser gratos pelo que somos e temos, lembrando sempre: o que sou não deveria depender do que tenho. Não há dinheiro algum que possa pagar meu caráter, meu amor próprio e minha dignidade. 

Viver constantemente agradecido transforma completamente o dia a dia: não vai existir dia “ruim”, nem “tempo feio”. Posso aprender a agradecer pelo sol mesmo quando não o quero; pela chuva, mesmo que atrapalhe meus planos; por ter o suficiente para viver, mesmo não tendo tudo o que desejo e também pelo que não tenho, e por nem precisar ter! Simplesmente agradecer, em qualquer situação. 


Fonte: Presente Diário: o livro das leituras devocionais diárias, nº 17 / coordenador do comitê editorial Roland Körber. São Paulo : Rádio Trans Mundial, 2014. Vários autores http://rtm.radio.br/novo/presente-diario/31-1-2014;

Renúncia


Por Andréa Pavel, São Paulo/SP

LEITURA BÍBLICA
"Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras. E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava.
E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;
E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.
Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.
E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais" (João 8:1-11)

"Quem renuncia a algo por amor a Jesus nunca sai perdendo."

“Renúncia parece nome de romance ou de novela, mas às vezes faz parte da nossa realidade e então é dura. Renunciar a alguma coisa da qual esperamos a felicidade é muito difícil. Renunciar à tentação, àquilo que sabemos ir de encontro ao que Deus quer de nós, é custoso. Dói ainda mais quando observamos o versículo em destaque. Então parece que cai a ficha: somos maus mesmo! Somos pecadores. Temos desejos escusos, vontades profanas, pensamentos odiosos com relação a muitas coisas e a inúmeras situações. Aquela mulher adúltera de que lemos hoje teve de renunciar àquilo que lhe agradava por querer ter paz com Deus, o que pode ter sido muito difícil, mas note a graça de Deus e o amor de Jesus por ela. Somente quem também já passou por uma situação de renúncia por amor a Jesus pode avaliar o quanto isso é difícil. Julgar quem pecou ou quem está sendo tentado é demasiadamente fácil e está sempre à mão. Basta apenas olhar e já emitimos um juízo saído de dentro dos melhores valores que imaginamos cultivar. Sentimo-nos orgulhosos por sermos possuidores da verdade. Jesus, porém, foi paciente com aqueles que viviam junto dele e tem o mesmo procedimento conosco ainda hoje. Ele compreende nossos muitos pedidos de perdão, misericórdia e graça. Compreende como é difícil renunciar.

Saber disso é reconfortante. Não poder avaliar a dimensão desse amor por nós, mas comprová-lo em nosso dia a dia, tem um quê de sobrenaturalidade. Não sei qual é a luta que você enfrenta hoje, qual a renúncia que talvez seja imprescindível colocar em prática – possivelmente enorme – mas Jesus está nela com você. Ele certamente vai lhe dar forças para você confiar em que, colocando-a aos pés dele, esta será a melhor escolha. Jesus está nessa guerra com você. Ele é quem dá vitória a seu povo.”


Fonte: Presente Diário: o livro das leituras devocionais diárias, nº 17 / coordenador do comitê editorial Roland Körber. São Paulo : Rádio Trans Mundial, 2014. Vários autores http://rtm.radio.br/novo/presente-diario/30-1-2014;

União


Por Teodoro Laskowski, Abbotsford/CND

LEITURA BÍBLICA
"E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala.
E aconteceu que, partindo eles do oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram ali. E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra, e o betume por cal.
E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
Então desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam;
E o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.
Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro.
Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade.
Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a língua de toda a terra, e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra." (Gênesis 11:1-9)

"União por esforço é frágil; união à força fere e mata; 
união pelo amor de Cristo é fonte de contentamento."

“Você sabe o que aconteceu no mundo nos séculos depois do dilúvio? Noé e sua família estabeleceram- se, cada filho em uma determinada região, e seus descendentes espalharam-se na terra. Os povos voltaram a se afastar de Deus, a exemplo daqueles destruídos no dilúvio. Como indica nosso texto, uniram-se em torno de um alvo: a construção de uma torre para ganhar fama e unir o povo.

Desta vez, Deus interferiu de outro jeito: o meio mais fácil seria confundir a língua única que falavam, para que ninguém mais conseguisse se comunicar. Assim, o grandioso plano de construir a torre fracassou e todos se dispersaram. As famílias desenvolveram-se em etnias separadas, cada qual com o seu idioma. Isso continua até hoje, embora a humanidade nunca se tenha conformado com isso. Há 3.000 anos, o rei Davi já observou que “os reis da terra tomam posição e os governantes conspiram unidos contra o Senhor e contra o seu ungido” (Sl 2.2).

Atualmente também há no mundo movimentos que tentam unir os povos e, com as atuais facilidades de comunicação, alcançar objetivos puramente humanos sem consultar Deus. Satanás, o arqui-inimigo de Deus, faz de tudo para confundir os povos e, segundo o Apocalipse, ainda acabará por promover uma união mundial à força. 

Por enquanto, porém, ainda vivemos na era da graça. Deus enviou seu Filho para restaurar a comunhão dos homens com ele e entre si por meio da sua vida, morte e ressurreição. Jesus intercedeu diante de Deus especificamente por essa união (Jo 17.11), não mais por meio de um esforço comum, como os descendentes de Noé, nem por imposição, como prevê o Apocalipse, mas pelo amor de Cristo, conforme diz o versículo em destaque. Para isso é necessário que em todo lugar as pessoas se arrependam, crendo em Cristo como restaurador da vida e da união. Agora faça a sua parte em viver para Cristo, a fim de ganhar alguém.”


Fonte: Presente Diário: o livro das leituras devocionais diárias, nº 17 / coordenador do comitê editorial Roland Körber. São Paulo : Rádio Trans Mundial, 2014. Vários autores http://rtm.radio.br/novo/presente-diario/29-1-2014;

Temor a Deus


Por Manoel de Jesus The, São Paulo/SP

LEITURA BÍBLICA
"Assim foram todos os contados dos filhos de Israel, segundo a casa de seus pais, de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra em Israel;
Todos os contados eram seiscentos e três mil e quinhentos e cinqüenta.
Mas os levitas, segundo a tribo de seus pais, não foram contados entre eles,
Porquanto o Senhor tinha falado a Moisés, dizendo:
Porém não contarás a tribo de Levi, nem tomarás a soma deles entre os filhos de Israel;
Mas tu põe os levitas sobre o tabernáculo do testemunho, e sobre todos os seus utensílios, e sobre tudo o que pertence a ele; eles levarão o tabernáculo e todos os seus utensílios; e eles o administrarão, e acampar-se-ão ao redor do tabernáculo.
E, quando o tabernáculo partir, os levitas o desarmarão; e, quando o tabernáculo se houver de assentar no arraial, os levitas o armarão; e o estranho que se chegar morrerá.
E os filhos de Israel armarão as suas tendas, cada um no seu esquadrão, e cada um junto à sua bandeira, segundo os seus exércitos.
Mas os levitas armarão as suas tendas ao redor do tabernáculo do testemunho, para que não haja indignação sobre a congregação dos filhos de Israel, pelo que os levitas terão o cuidado da guarda do tabernáculo do testemunho.
Assim fizeram os filhos de Israel; conforme a tudo o que o Senhor ordenara a Moisés, assim o fizeram." (Números 1:45-54)

"Espalhe vida ao seu redor vivendo em temor e santidade."

“O tabernáculo de que lemos hoje era o santuário do povo de Israel durante o seu tempo de peregrinação. Qual seria a razão de tanto cuidado de Deus com relação a ele? Aquilo fazia parte da primeira lição divina a respeito de santidade. A tribo de Levi possuía uma dignidade especial porque Deus a designou para exercer o sacerdócio – a intermediação entre o povo e Deus. Por isso os levitas acampavam ao redor do tabernáculo e nada lhes acontecia, mas a instrução do Senhor  a Moisés, líder do povo, era que o estranho que se aproximasse morreria – uma determinação ao mesmo tempo terrível e gloriosa! Assim, os levitas eram santos, ou seja, separados especialmente para Deus.

Também para o cristão a busca de santidade é essencial. Quando os israelitas perdiam o temor do Senhor (caíam em pecado), Deus manifestava sua indignação com eles. A Bíblia cita vários exemplos, como os casos de Saul (1 Samuel 15), Acã (Josué 7), Davi quando contou os seus exércitos sem ordem do Senhor (2 Samuel 24), além de muitos episódios de reis de Israel que pecavam sem nenhum temor a Deus. O escritor cristão Philip Yancey começa um dos seus livros dizendo: “Trate o pecado como pecado”. O Dr. Thirso Starck, professor de Bíblia, afirmou em uma de suas aulas: “Uma vez que pecamos, liberamos um poder sinistro, destrutivo, sobre o qual não temos mais controle.”Uma advertência dura, mas verdadeira. Em nossa sociedade, o temor ao Senhor é um valor em extinção.

 A violência que impera em torno de nós é resultado da falta de temor a Deus. A maioria de nós esquece que nunca pecamos sozinhos. A consequência dos nossos pecados sempre atinge outros. Logo, pecar é sempre falta de amor a Deus e ao próximo, mas santidade é vida, e eis aí um glorioso prêmio. Vida para nós, nossas famílias, nossa comunidade, nossa pátria. Quanta bênção!”


Fonte: Presente Diário: o livro das leituras devocionais diárias, nº 17 / coordenador do comitê editorial Roland Körber. São Paulo : Rádio Trans Mundial, 2014. Vários autores http://rtm.radio.br/novo/presente-diario/28-1-2014;

Conserto


Por Ingelid Gundt, Nova Ramada/RS

LEITURA BÍBLICA
"Tinha Josias oito anos de idade quando começou a reinar, e reinou trinta e um anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe, Jedida, filha de Adaías, de Bozcate.
E fez o que era reto aos olhos do Senhor; e andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e não se apartou dele nem para a direita nem para a esquerda.
Sucedeu que, no ano décimo oitavo do rei Josias, o rei mandou ao escrivão Safã, filho de Azalias, filho de Mesulão, à casa do Senhor, dizendo:
Sobe a Hilquias, o sumo sacerdote, para que tome o dinheiro que se trouxe à casa do Senhor, o qual os guardas do umbral da porta ajuntaram do povo,
E que o dêem na mão dos que têm cargo da obra, e estão encarregados da casa do Senhor; para que o dêem àqueles que fazem a obra que há na casa do Senhor, para repararem as fendas da casa; Aos carpinteiros, aos edificadores e aos pedreiros; e para comprar madeira e pedras lavradas, para repararem a casa.
Porém não se pediu conta do dinheiro que se lhes entregara nas suas mãos, porquanto procediam com fidelidade." (2 Reis 22:1-7)

"O conserto dos nossos erros por Jesus é parte essencial do nosso compromisso com ele."

“Consertos fazem parte do dia a dia. Às vezes são pequenos e não causam muito incômodo – por exemplo o reparo de uma roupa, um calçado ou um móvel. Outras vezes trazem um pouco mais de transtornos, como o carro que precisa ser levado para a oficina ou reformas da casa que incluem improviso, barulhos, sujeira e desconforto.

Consertos são necessários porque algo não está em boas condições e às vezes pode até trazer riscos se nada for feito. Por isso, vale a pena investir tempo, dinheiro e paciência, porque no final o resultado será melhor do que antes, e essa expectativa produz ânimo para suportar esses dias. 

Josias assumiu o reinado muito jovem e, diferente de seu pai, manteve um firme compromisso com Deus. Viu que o templo onde o Senhor era adorado estava desleixado e precisava urgentemente de reformas para que o brilho da glória de Deus pudesse resplandecer e o povo se animasse a buscá-lo novamente.

Nós também precisamos diariamente de consertos em nossas atitudes, palavras e personalidade. Para isso, podemos contar com a ajuda de um especialista: Jesus. Ele quer restaurar e arrumar o que está destruído ou em desordem, tornando-nos cada dia mais parecidos com ele. No entanto, não nos força. 

A transformação que ele opera correrá tanto melhor quanto mais nos dispusermos a obedecer e cooperar, e às vezes pode demorar um pouco mais, tanto que alguém já disse certa vez: “Deus é construtor de vidas e não mágico”. Algumas coisas são fáceis de arrumar, outras custam um preço mais elevado. 

Todo esse processo pode ser dolorido e exigir bastante trabalho, mas o resultado vale a pena. Quando os ajustes necessários não acontecem, o resultado só pode ser a ruína. Enquanto estivermos aqui na Terra, sempre haverá algo precisando da ação divina em nossa vida. O que precisa de conserto hoje?”


Fonte: Presente Diário: o livro das leituras devocionais diárias, nº 17 / coordenador do comitê editorial Roland Körber. São Paulo : Rádio Trans Mundial, 2014. Vários autores http://rtm.radio.br/novo/presente-diario/27-1-2014;

Trabalho


Por Miguel Herrera Jr., São Paulo/SP

LEITURA BÍBLICA
"Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,
Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.
Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim. E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?
E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me.
E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses? Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.
E disse o Senhor Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida.
E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida.
Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo.
No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás. E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; porquanto era a mãe de todos os viventes." (Gênesis 3:1-20)

"Quem vive com Deus trabalho com o objetivo de glorificá-lo"


“Príncipes, cavaleiros, dragões – estamos acostumados com histórias fabulosas; o perigo é ler a Bíblia achando que a tragédia narrada na leitura de hoje é só mais uma delas, mas o episódio é verdadeiro e extremamente grave. A mídia adoça o termo “pecado” (tudo o que desagrada a Deus) e o faz parecer algo gostoso, mas proibido por um deus desmancha- prazeres. Mas o pecado é hediondo! Ódio, egoísmo, abusos, traições, desamores, guerras, pilhagens, devastações, estupros – tudo isso é consequência direta da arrogância de quem acha que sabe o que fazer em vez de sujeitar-se ao que Deus quer.

Adão e Eva foram criados em posição de honra e colocados para viver em um lugar extremamente aprazível. O homem trabalhava no jardim e podemos concluir que a tarefa dada por Deus (Gn 2.15) era fonte de prazer e realização. Mas, devido ao pecado, muitas vezes o trabalho se torna uma fonte de estresse ou uma obrigação apenas. Espinhos e ervas daninhas não crescem só na lavoura, mas também podem surgir no escritório. Muitos relacionamentos profissionais são permeados de pecado: patrões maus exploram empregados, funcionários desonestos fazem “corpo mole”, há gente usando gente. Além disso, o trabalho pode ser prejudicado por dores físicas e emocionais ou pela ocorrência de inundações, estiagens e pragas. O mundo foi corrompido por causa da rebeldia do ser humano contra Deus. Todo nosso esforço é insuficiente para restaurar o relacionamento com o Criador. Devemos dar graças a Deus pelo seu amor revelado na cruz, onde o sangue de Jesus Cristo foi derramado para que nossos pecados pudessem ser perdoados. O impossível foi feito pelo próprio Deus, que agora oferece gratuitamente, pela fé em Jesus, o caminho de volta a quem quiser parar de tentar ser autoridade em sua própria vida e render-se a ele. Deus transforma nossa vida e pode agir em nosso ambiente de trabalho ou mudar nossa perspectiva sobre ele.”


Fonte: Presente Diário: o livro das leituras devocionais diárias, nº 17 / coordenador do comitê editorial Roland Körber. São Paulo : Rádio Trans Mundial, 2014. Vários autores http://rtm.radio.br/novo/presente-diario/26-1-2014;

Reação


Por Daniel W. Moreira dos Santos, São Paulo/SP

LEITURA BÍBLICA
"E, entrando no barco, passou para o outro lado, e chegou à sua cidade. E eis que lhe trouxeram um paralítico, deitado numa cama. E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo, perdoados te são os teus pecados. E eis que alguns dos escribas diziam entre si: Ele blasfema. Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal em vossos corações? Pois, qual é mais fácil? dizer: Perdoados te são os teus pecados; ou dizer: Levanta-te e anda? Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa. E, levantando-se, foi para sua casa. E a multidão, vendo isto, maravilhou-se, e glorificou a Deus, que dera tal poder aos homens. E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu." (Mateus 9:1-9)

"Jesus viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria e disse-lhe: “Siga-me!” Mateus levantou-se e o seguiu" (Mateus 9:9)

“No dia anterior àquele em que se passa o episódio da leitura bíblica  de hoje, o povo na terra dos gadarenos assustou-se com a autoridade de Jesus e o convidou a se retirar. Jesus cordialmente assim o fez. Tendo atravessado o Mar da Galileia e chegando ao outro lado, a Carfanaum, curou um paralítico e perdoou seus pecados, mas os mestres religiosos presentes reagiram e o acusaram de blasfêmia. 

Depois disso, Jesus se retira e começa a caminhar para sua casa, mas no caminho encontra um indivíduo chamado Mateus. Aqui não há milagres nem discursos. Só um convite: “Siga-me”. Sem susto, inveja, orgulho ou tentativa de entender, a reação deste foi levantar-se e seguir Jesus. Naquele mesmo dia também almoçou com Jesus. É interessante observar a reação das pessoas diante daquilo que Deus faz todos os dias – milagres que por vezes não conseguem ver, seja por inveja, orgulho ou incompreensão.

De alguma forma, todos os dias você pode ouvir ou ver aquilo que Deus diz ou faz. Entretanto, qual a sua reação diante dessas coisas? Chove e surge vida da terra: um milagre. Faz sol, mas não só sobre você, e assim Deus abençoa a todos. Quem sabe você tenha escapado de um acidente, ou foi livrado da morte. São os milagres de todos os dias. Mas qual será hoje sua reação diante desses milagres? Por meio deles Deus revela sua presença e nos o convida a nos relacionarmos com ele.

É interessante que Mateus não precisou ver demônios serem expulsos ou paralíticos andarem. Ele somente ouviu. A reação dele foi levantar-se e seguir. Assim, hoje, Jesus olha para você, e a cada dia o convida a segui-lo também.”


Fonte: Presente Diário: o livro das leituras devocionais diárias, nº 17 / coordenador do comitê editorial Roland Körber. São Paulo : Rádio Trans Mundial, 2014. Vários autores http://rtm.radio.br/novo/presente-diario/25-1-2014;

Justos e ímpios


Por Mário Miki, Curitiba/SP

LEITURA BÍBLICA
"As vossas palavras foram agressivas para mim, diz o Senhor; mas vós dizeis: Que temos falado contra ti? Vós tendes dito: Inútil é servir a Deus; que nos aproveita termos cuidado em guardar os seus preceitos, e em andar de luto diante do Senhor dos Exércitos?
Ora, pois, nós reputamos por bem-aventurados os soberbos; também os que cometem impiedade são edificados; sim, eles tentam a Deus, e escapam.
Então aqueles que temeram ao Senhor falaram freqüentemente um ao outro; e o Senhor atentou e ouviu; e um memorial foi escrito diante dele, para os que temeram o Senhor, e para os que se lembraram do seu nome. E eles serão meus, diz o Senhor dos Exércitos; naquele dia serão para mim jóias; poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho, que o serve." (Malaquias 3:13-17)

"Vocês verão novamente a diferença entre o justo e o ímpio" (Malaquias 3:18)

“Se você é cristão e dá valor a um procedimento justo, já não terá pensado às vezes que não vale a pena ser fiel a Deus? Afinal, você é honesto, luta com dificuldades e se esforça, mas os resultados nem sempre são satisfatórios. Enquanto isso, nota muita gente que não se importa nada com Deus, é desonesta e falta com seus compromissos, mas parece ter mais resultado e prosperidade que você. Diante dessas observações, é natural que surjam questionamentos tais como: vale a pena ser justo e honesto?

Ao ler hoje o texto do profeta Malaquias indicado acima, você deve ter notado algo semelhante: servir a Deus seria inútil e sem vantagem nenhuma – até parece melhor praticar o mal e desafiar o Senhor. Outro que sofreu com isso foi Asafe, o autor do Salmo 73. Ele admite que tinha inveja dos arrogantes que prosperavam nos seus caminhos (Sl 73.3).

Se olharmos para os resultados imediatos, parece que o ímpio leva mesmo vantagem sobre o justo, mas diante de Deus tudo muda de figura. A esses que se queixavam em Malaquias 3, Deus dá nos versículos 16-18 uma promessa bem clara caso permanecessem fiéis a ele. Também Asafe descobriu isso. Depois de desabafar toda a sua frustração com o sucesso dos ímpios e de reconhecer que não conseguia entender aquilo, elese pôs na presença de Deus e tudo mudou. O melhor será você agora ler diretamente a experiência de Asafe no Salmo 73, do versículo 16 até o fim.

Assim sendo, apesar da aparente vantagem dos ímpios, não há razão para se ter inveja deles. Diante de Deus há uma diferença fundamental entre o justo e o perverso, que afetará toda a eternidade. A promessa do Senhor Jesus Cristo aos que lhe permanecerem fiéis é: “Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida” (Ap 2.10).”


Fonte: Presente Diário: o livro das leituras devocionais diárias, nº 17 / coordenador do comitê editorial Roland Körber. São Paulo : Rádio Trans Mundial, 2014. Vários autores http://rtm.radio.br/novo/presente-diario/24-1-2014;

Duas experiências


Por Manoel de Jesus The, São Paulo/SP

LEITURA BÍBLICA
"Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.
Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras." (I Tessalonicenses 4:13-18)

"Não deixe o seu orgulho excluir você" 

“Relatando acontecimentos desagradáveis num programa esportivo, um dos comentaristas afirmou que estava assustado com o que vem acontecendo em nossos dias. Um dos outros afirmou então: “Não estou preocupado, sei que serei arrebatado primeiro”. Pensei: só alguém que está em Cristo pode pensar assim. 

Em muitas celebrações de velório, duas gloriosas experiências passam despercebidas pelos pregadores que escolhem o texto da leitura bíblica de hoje para através dele trazer consolo aos presentes. Trata-se da ressurreição e do arrebatamento (ou seja, ser levado para junto de Deus sem passar pela morte). Muitos nem notam, mas a morte os coloca em vantagem aos arrebatados em vida. Cristo foi o primeiro a passar pela ressurreição sem a interferência de terceiros.

Em virtude disso ele recebeu o título de “primogênito dentre os mortos”. As ações divinas são sempre acompanhadas de justiça e amor. Quem viu o terror da morte, verá o Senhor Jesus primeiro. Quem por ela não passou, sobe como companheiro dos ressuscitados. A morte foi deixada por Deus como punição do pecado. Na Bíblia, pecado e morte são sinônimos. A ressurreição dos mortos em Cristo e o arrebatamento dos que vivem em Cristo fazem parte do dia do retorno do Senhor. Por isso Paulo exclama: “Onde está, ó morte, o seu aguilhão?” (1Co 15.55). A morte foi derrotada porque o pecado foi derrotado.

Nosso pecado levou Cristo à morte, e se aceitarmos esse ato do amor de Deus, estaremos, em vez de condenados, salvos da morte para estar com ele para sempre. Aquele que está em Cristo tem pela frente estas duas notáveis experiências. Paulo termina dizendo: “Consolem uns aos outros com essas palavras”


Fonte: Presente Diário: o livro das leituras devocionais diárias, nº 17 / coordenador do comitê editorial Roland Körber. São Paulo : Rádio Trans Mundial, 2014. Vários autores http://rtm.radio.br/novo/presente-diario/23-1-2014;

Quadros


Por Cristhian Marcell Wondracek, Carazinho/RS

LEITURA BÍBLICA
"E disse: Um certo homem tinha dois filhos; E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos. E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.
E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés; E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.
E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. Mas ele se indignou, e não queria entrar. E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;
Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas; Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se." (Lucas 15:11-32)

"Não deixe o seu orgulho excluir você" 

“A relação de Jesus com os pecadores não estava agradando os líderes religiosos de sua época. Isso acontecia porque muitos deles se achavam justos diante de Deus, e por isso não poderiam ter contato com pecadores. No texto da leitura de hoje temos a conhecida parábola do filho pródigo, que também poderia receber o título de “a história do pai amoroso”. Nela Jesus pinta dois quadros: a condição do filho mais novo e a do mais velho. No primeiro quadro – do filho mais novo – Jesus expõe uma figura que no mínimo gerava repulsa em seus ouvintes: um gastador, rebelde, imoral e impuro que, para completar esse quadro ruim, ainda desejou comer ração de porco.

O segundo quadro, agora do filho mais velho, trata de um rapaz obediente que não gastou os bens de seu pai com prostitutas. No entanto, a história de Jesus guarda uma grande surpresa: o filho mais novo se arrepende e decide voltar para casa. Começa então a pintura de novos quadros. No primeiro Jesus retrata a feliz condição do filho mais novo: perdoado e aceito por seu pai, ganhou roupas novas, um anel no dedo indicando que ele era novamente filho, e de quebra ainda ganhou uma grande festa para comemorar seu regresso. No segundo quadro, a triste condição do filho mais velho: orgulhoso, não aceitava a festa para o seu irmão, não gostou do fato de ele ter voltado, e mesmo com grande esforço de seu pai, não perdoa seu irmão. Sempre esteve na casa do pai, mas nunca teve um relacionamento com ele porque se achava justo por si mesmo.

Essa parábola foi contada exatamente por causa do filho mais velho, pois era orgulhoso e não sabia perdoar, e ambos precisavam da graça do pai. A festa representa a graça de Deus sobre a nossa vida e todos estamos convidados a participar dela.


Fonte: Presente Diário: o livro das leituras devocionais diárias, nº 17 / coordenador do comitê editorial Roland Körber. São Paulo : Rádio Trans Mundial, 2014. Vários autores http://rtm.radio.br/novo/presente-diario/22-1-2014;

Triste


Por Marcos Passig, Lapa/PR

LEITURA BÍBLICA
"Assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus? As minhas lágrimas servem-me de mantimento de dia e de noite, enquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus?
Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a minha alma; pois eu havia ido com a multidão. Fui com eles à casa de Deus, com voz de alegria e louvor, com a multidão que festejava. Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação da sua face. Ó meu Deus, dentro de mim a minha alma está abatida; por isso lembro-me de ti desde a terra do Jordão, e desde os hermonitas, desde o pequeno monte." (Salmos 42:1-6)

"Somente em Deus é possível ter perspectiva diante da tristeza" 

Provavelmente você já esteve triste em algum momento da sua vida. A tristeza pode ser provocada por diversas situações. A perda de um ente querido, a demissão do trabalho, conflitos familiares e injustiça sofrida são alguns dos motivos que podem provocar tristeza em nós. Mesmo a pessoa mais entusiasmada já passou por momentos sombrios na sua vida. 

O autor do salmo que você acabou de ler estava passando por um momento de profunda tristeza. Chega a afirmar que as lágrimas eram o seu alimento de dia e de noite. Ele não nos fala de maneira muito clara o motivo de tamanha tristeza. Talvez nem ele conseguisse explicar a razão de tantas lágrimas. Chega a se questionar, conforme o versículo em destaque, sobre a razão de sua alma estar tão triste e perturbada.

Pode ser que você já tenha experimentado ou esteja experimentando momentos como esses na sua vida. Geralmente são ocasiões nas quais não temos mais esperança. Parece que uma espessa névoa está diante de nós. Mas, apesar disso, quero convidá-lo a aprender com o salmista. Ele diz para si mesmo: “Ponha a sua esperança em Deus! Pois ainda o louvarei!” (v. 5). Mesmo diante de uma situação de tristeza profunda ele toma uma decisão que mudará sua tristeza em louvor, em alegria. 

No Salmo 25 v. 3, Davi testemunha dizendo: “Nenhum dos que esperam em ti ficará decepcionado”. Por isso, se você está passando por um momento de tristeza, ponha sua esperança em Deus. Ele faz voltar o sol depois de longos dias de chuvas. Ele faz surgir o amanhecer após a noite mais escura. Se você colocar sua esperança em Deus, tenho plena certeza de que ele transformará seu pranto em riso. Suas lágrimas serão substituídas por cânticos de louvor, pois nada poderá impedi-lo quando ele quiser vir em seu favor.


Fonte: Presente Diário: o livro das leituras devocionais diárias, nº 17 / coordenador do comitê editorial Roland Körber. São Paulo : Rádio Trans Mundial, 2014. Vários autores http://rtm.radio.br/novo/presente-diario/20-1-2014;

Poder imensurável


Por Marivete Zanoni Kunz, Ijuí/RS

LEITURA BÍBLICA
"A glória do Senhor durará para sempre; o Senhor se alegrará nas suas obras.
Olhando ele para a terra, ela treme; tocando nos montes, logo fumegam.
Cantarei ao Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto eu tiver existência. A minha meditação acerca dele será suave; eu me alegrarei no Senhor." (Salmos 104:31-34)

"Bendiga o Senhor a minha alma! Bendiga o Senhor todo o meu ser! Bendigam o Senhor todas as suas obras em todos os lugares do seu domínio" (Sl 103.1 e 22a)

“O texto que lemos hoje faz parte de um lindo poema de louvor ao Senhor – que tal lê-lo todo? Ele descreve a natureza de uma forma muito especial e mostra o poder de Deus sobre a sua criação. E você, já reparou como tudo o que Deus criou funciona de um modo perfeito? A contemplação do universo deveria despertar muitos sentimentos no ser humano; entre eles, poderíamos citar o desejo de louvar e obedecer ao seu Criador. É impressionante observar que no mundo físico as leis do Senhor são obedecidas de forma irrestrita – conforme os versículos 7 e 9 deste mesmo salmo. Então, não deveria ser assim também com o ser humano?

Quando lemos o versículo 33, fica evidente que o salmista afirma que cantará louvores ao Senhor porque percebe a grandeza de Deus por meio daquilo que ele criou. Então vem a pergunta: o que a criação desperta em você? Você consegue ver o poder de Deus por meio dela?

O grande desejo do salmista é que a glória do Senhor seja manifesta para sempre. O cristão deveria desejar o mesmo, alegrando- se sinceramente, não importando as circunstâncias, ao perceber o que Deus fez e faz. Sua vida, então, será um cântico ao Senhor, reconhecendo que ele é aquele que mantém sua criação e merece todo o louvor. Se você não encontra motivos para louvá-lo, observe tudo o que Deus criou. Adore a Deus porque ele lhe deu vida e governa sobre tudo com perfeição. Isso é o mínimo que podemos fazer individualmente para reconhecer o poder do Senhor.

Que ele realmente possa se alegrar ao contemplar parte de sua preciosa criação: você. Isso acontecerá se o seu desejo for o mesmo do salmista: que toda sua vida seja um verdadeiro cântico de louvor que engrandece ao Senhor pelo seu grande poder."


Fonte: Presente Diário: o livro das leituras devocionais diárias, nº 17 / coordenador do comitê editorial Roland Körber. São Paulo : Rádio Trans Mundial, 2014. Vários autores http://rtm.radio.br/novo/presente-diario/19-1-2014;

Ester


Por Manoel de Jesus The, São Paulo/SP

LEITURA BÍBLICA
"E fizeram saber a Mardoqueu as palavras de Ester.
Então Mardoqueu mandou que respondessem a Ester: Não imagines no teu íntimo que, por estares na casa do rei, escaparás só tu entre todos os judeus.
Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino? Então disse Ester que tornassem a dizer a Mardoqueu:
Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci. Então Mardoqueu foi, e fez conforme a tudo quanto Ester lhe ordenou." (Ester 4:12-17)

"O que se requer dos encarregados é que sejam fiéis" (1 Co 4:2)

“A leitura bíblica de hoje começa no meio de uma narrativa. Trata de uma ameaça grave ao povo judeu, cativo na Pérsia. Ester, judia e esposa do rei persa, deveria interferir para salvar seu povo. Para entender tudo, o melhor será ler o livro de Ester desde o início. Ele é um documento da graça e da sabedoria de Deus que nos avisa dos perigos de sermos volúveis e conduzidos pelas emoções. Embora o livro tenha o nome da rainha Ester e não mencione a pessoa de Deus, a ação divina é nítida ali. Além de Deus, outro personagem central do livro é o tio de Ester, Mardoqueu. O brilho de Ester é marcante, mas dependeu da iniciativa de Mardoqueu. No seu aviso à sobrinha, ele mostra duas virtudes: coloca seu plano a serviço de Deus, mas sabe que Deus é maior que os seus planos. Reconhece que Deus é quem dispõe dos meios necessários. Revelou também o líder que era ao motivar sua sobrinha, mostrando-lhe a grande oportunidade que tinha. Ao mesmo tempo percebeu o perigo que Ester correria, mesmo sendo rainha.

Ester, por outro lado, vendo a grandeza do desafio, buscou o auxílio de Deus. Também foi sábia ao incluir seus patrícios no desafio. Sua declaração “Se tiver de morrer, morrerei”, é uma das mais eloquentes da Bíblia. Quantos de nós poderíamos, numa hora em que nossa fidelidade a Deus fosse desafiada, repetir essa frase?

Nosso texto termina assim: “Mardoqueu retirou-se e cumpriu todas as instruções de Ester”. Estas sem dúvida faziam parte dos planos que Deus estabelecera para sua vida. Quando alguém cumpre todas as instruções de Deus, ele por certo agirá. Quem poderia imaginar que Deus daria uma noite de insônia ao rei? Com essa providência, o Senhor antecipou-se a Mardoqueu e Ester, mostrando que ele estava no controle dos acontecimentos. Tanto em situações de calmaria como em crises, ele é o todo-poderoso. De nós, ele requer apenas confiança e fidelidade. "


Fonte: Presente Diário: o livro das leituras devocionais diárias, nº 17 / coordenador do comitê editorial Roland Körber. São Paulo : Rádio Trans Mundial, 2014. Vários autores http://rtm.radio.br/novo/presente-diario/18-1-2014;

Palestra em Louveira


Nesta sexta-feira, 17, por bondade e misericórdia do Senhor, tive o privilégio de ser um dos palestrantes da 1ª Escola Bíblica de Jovens da Assembleia de Deus de Louveira, presidida pelo pastor Sérgio de Queiroz. Foi um presente de Deus ser convidado pelo líder geral do Ministério de Jovens, Anderson Marques, que sempre me dedica mais honra do que mereço. A noite também foi especial, pois fui conduzido com toda pompa e circunstância pelo meu sempre dedicado e disposto amigo Jonas Silva. Minha dívida com ele só cresce. A todos meu muito obrigado. 

Abaixo, segue links para download do singelo material editado especialmente para o evento.

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Em suas mãos


Por Leonice Fonseca Souto de Souza, São Paulo/SP

LEITURA BÍBLICA
"Então Satanás se levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar a Israel.
E disse Davi a Joabe e aos maiorais do povo: Ide, numerai a Israel, desde Berseba até Dã; e trazei-me a conta para que saiba o número deles.
Então disse Joabe: O SENHOR acrescente ao seu povo cem vezes tanto como é; porventura, ó rei meu senhor, não são todos servos de meu senhor? Por que procura isto o meu senhor? Porque seria isto causa de delito para com Israel.
Porém a palavra do rei prevaleceu contra Joabe; por isso saiu Joabe, e passou por todo o Israel; então voltou para Jerusalém. E Joabe deu a Davi a soma do número do povo; e era todo o Israel um milhão e cem mil homens, dos que arrancavam da espada; e de Judá quatrocentos e setenta mil homens, dos que arrancavam da espada.
Porém os de Levi e Benjamim não contou entre eles, porque a palavra do rei foi abominável a Joabe. E este negócio também pareceu mau aos olhos de Deus; por isso feriu a Israel. Então disse Davi a Deus: Gravemente pequei em fazer este negócio; porém agora sê servido tirar a iniqüidade de teu servo, porque procedi mui loucamente.
Falou, pois, o Senhor a Gade, o vidente de Davi, dizendo:
Vai, e fala a Davi, dizendo: Assim diz o Senhor: Três coisas te proponho; escolhe uma delas, para que eu ta faça. E Gade veio a Davi, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Escolhe para ti, Ou três anos de fome, ou que três meses sejas consumido diante dos teus adversários, e a espada de teus inimigos te alcance, ou que três dias a espada do Senhor, isto é, a peste na terra, e o anjo do Senhor destrua todos os termos de Israel; vê, pois, agora, que resposta hei de levar a quem me enviou. Então disse Davi a Gade: Estou em grande angústia; caia eu, pois, nas mãos do Senhor, porque são muitíssimas as suas misericórdias; mas que eu não caia nas mãos dos homens" (1 Crônicas 21:1-13)

"Veja, eu gravei você nas palmas das minhas mãos" (Is 46:16a)

“Em minha aula de neuroanatomia, achei muito interessante uma observação da professora. Ela disse que em nosso cérebro a maior área é a que corresponde à parte do corpo mais utilizada por nós. Assim, a área relacionada com as mãos é grande, dada sua importância  em nossas atividades diárias.

Nossas mãos realmente têm muitas funções. Elas trabalham, amparam, acariciam, ajudam a fazer o bem. Com elas gesticulamos, dando mais vida às nossas expressões. Se estão erguidas, podemos estar louvando a Deus; se abaixadas, podem segurar as mãos de uma criança ou de alguém que amamos. Com as mãos carregamos fardos e também entregamos o sustento a alguém. Podemos usá-las para machucar e acusar ou então para livrar alguém da condenação. Com nossas mãos conduzimos quem não pode enxergar o caminho, ou então desviamos. Com elas atacamos e nos protegemos. Na batalha, seguram as armas; no descanso, nossa cabeça. Elas batem, afagam, curam e matam. Podem servir tanto a um roubo quanto a uma doação.

O fato é que nossas mãos estão sempre sendo utilizadas e observadas por nós. Não é mesmo de se estranhar que quando precisamos lembrar-nos de alguma coisa, logo escrevemos ou deixamos alguma marca nas mãos, pois é impossível permanecer por muito tempo sem olhar para elas ou sem ter de utilizá-las. Então, fatalmente nos lembraremos de nosso compromisso.

No versículo em destaque, lemos que o Senhor nosso Deus grava o nome e a vida daqueles que confiam nele em suas mãos. Elas trabalham para nosso bem, operam milagres, ajudam. São as mesmas mãos que nos criaram e que nos mantêm preservados. Por meio delas ele luta por nós, conforta-nos na dor e aponta a direção quando estamos perdidos. Mesmo quando precisamos ser punidos, como Davi, ainda é preferível “cair em suas mãos”, pois podemos contar com sua misericórdia. É um privilégio ter nossas vidas nas mãos de Deus!"


Fonte: Presente Diário: o livro das leituras devocionais diárias, nº 17 / coordenador do comitê editorial Roland Körber. São Paulo : Rádio Trans Mundial, 2014. Vários autores http://rtm.radio.br/novo/presente-diario/16-1-2014;

Sacrifício


Por Miguel Herrera Jr., São Paulo/SP

LEITURA BÍBLICA
"O Deus poderoso, o SENHOR, falou e chamou a terra desde o nascimento do sol até ao seu ocaso. Desde Sião, a perfeição da formosura, resplandeceu Deus. Virá o nosso Deus, e não se calará; um fogo se irá consumindo diante dele, e haverá grande tormenta ao redor dele. Chamará os céus lá do alto, e a terra, para julgar o seu povo.
Ajuntai-me os meus santos, aqueles que fizeram comigo uma aliança com sacrifícios.
E os céus anunciarão a sua justiça; pois Deus mesmo é o Juiz. (Selá.) Ouve, povo meu, e eu falarei; ó Israel, e eu protestarei contra ti: Sou Deus, sou o teu Deus.
Não te repreenderei pelos teus sacrifícios, ou holocaustos, que estão continuamente perante mim. Da tua casa não tirarei bezerro, nem bodes dos teus currais. Porque meu é todo animal da selva, e o gado sobre milhares de montanhas. Conheço todas as aves dos montes; e minhas são todas as feras do campo. Se eu tivesse fome, não to diria, pois meu é o mundo e toda a sua plenitude. Comerei eu carne de touros? ou beberei sangue de bodes?
Oferece a Deus sacrifício de louvor, e paga ao Altíssimo os teus votos. E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás. Mas ao ímpio diz Deus: Que fazes tu em recitar os meus estatutos, e em tomar a minha aliança na tua boca? Visto que odeias a correção, e lanças as minhas palavras para detrás de ti. Quando vês o ladrão, consentes com ele, e tens a tua parte com adúlteros. Soltas a tua boca para o mal, e a tua língua compõe o engano. Assentas-te a falar contra teu irmão; falas mal contra o filho de tua mãe. Estas coisas tens feito, e eu me calei; pensavas que era tal como tu, mas eu te argüirei, e as porei por ordem diante dos teus olhos: Ouvi pois isto, vós que vos esqueceis de Deus; para que eu vos não faça em pedaços, sem haver quem vos livre.
Aquele que oferece o sacrifício de louvor me glorificará; e àquele que bem ordena o seu caminho eu mostrarei a salvação de Deus." (Salmo 50:1-23)

"Ofereça a Deus em sacrifício a sua gratidão..." (Sl 50:14)

“Nos tempos antigos a adoração era prestada por meio do sacrifício de animais; já hoje em dia a maneira como tradicionalmente as pessoas que temem a Deus pretendem homenageá-lo se dá por meio de cultos e louvores. Reunir-se para adoração conjunta ou celebração, cantar, tocar instrumentos, orar, erguer as mãos no louvor são algumas das manifestações exteriores usadas para expressar adoração.

Antigamente muitos achavam que bastaria apresentar sacrifícios de animais para que Deus deles se agradasse, mas ouviram dele: “Vocês acham que eu preciso disto?” Talvez durante algum dos nossos cultos alguém escutasse a voz de Deus dizendo: “Parem com esse barulho! Vocês acham que porque cantam, levantam as mãos, reviram os olhos ou choram emocionados eu estou me agradando de vocês?” As expressões exteriores de adoração não são ruins em si mesmas, desde que correspondam a corações real e verdadeiramente rendidos a Deus.

As Escrituras insistem em mostrar que o importante no relacionamento com Deus é a coerência de vida: cumpra seus votos (suas promessas), diz ele. E ao ímpio, que apesar do discurso tem vida torta diante de Deus, ele diz: “Que direito você acha que tem de ficar recitando minha lei ou citando minha aliança? Você fica citando versículos bíblicos e postando textos sobre o meu amor, mas não me obedece e dá as costas às minhas palavras! Fala mas não faz!”

Ainda me lembro da história do traficante que dizia ter a proteção de Deus porque sempre recebia pastores em sua casa, que oravam por ele. Ele precisava, sim, de oração, mas para arrepender-se e mudar de vida! A aliança com Deus não diz respeito a conversa fiada, mas vida de verdade. Somos gratos a Deus? Nossa vida precisa demonstrá-lo no dia a dia, em cada passo do dia."


Fonte: Presente Diário: o livro das leituras devocionais diárias, nº 17 / coordenador do comitê editorial Roland Körber. São Paulo : Rádio Trans Mundial, 2014. Vários autores http://rtm.radio.br/novo/presente-diario/16-1-2014;

 
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