omissos, preguiçosos, desleixados, verdadeiros incompetentes no que diz respeito a cumprir com a nossa obrigação de cuidar do planeta Terra.
A falta de inteligência da raça humana forçou a que a Organização das Nações Unidas (ONU) elaborasse a Declaração Universal dos Direitos da Água. O segundo artigo diz: "A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela
não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano...".
No dia 22 de março, foi comemorado, mais uma vez, o Dia Mundial da Água. A data é utilizada ao redor do mundo para a realização de encontros, fóruns, debates, seminários, e outras dezenas de eventos para discutir o que estamos fazendo com o pouco de água potável que ainda dispomos.
Muitas vezes, nos empolgamos com a quantidade de água que há no planeta. Aprendemos na escola, desde muito cedo, que dois terços do planeta é composto pelo precioso líquido. Mas é bom lembrar que de tudo isso, apenas 0,007% é próprio para o consumo humano. Os outros 99,993% é gelo, água salgada ou está muito bem escondida no interior do planeta.
Embora a quantidade própria para uso do homem seja pequena, se comparada ao volume total, o maior problema ainda é o mal uso do que temos disponível. Se todos usassem bem, não estaríamos vivendo uma crise que, segundo alguns especialistas, em breve deve provocar guerras e conflitos graças à escassez que começamos a viver.
Um exemplo da falta de atenção com os recursos hídricos acontece já no começo da captação de água para tratamento. Em Campo Limpo Paulista, a assessoria de imprensa da Sabesp informou que no ponto de captação de água no Rio Jundiaí, é necessário interromper os trabalhos para poder limpar o lixo acumulado. Da grade de proteção são retirados garrafas, sacolas plásticas, brinquedos, roupas e até móveis!!!
Senhores terráqueos, acordem!!! A água não é inesgotável. Vamos criar um
pouco de vergonha na cara e aprender ao menos a não destruir o pouco que nos resta.