PORQUE AINDA NÃO ME CANDIDATEI DE NOVO

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Um apoiador de vandalismo, como se protesto fosse, e um daqueles que acredita ser mais cidadão que os outros por "odiar" a Seleção Brasileira de Futebol, me perguntou por que não me candidato. A resposta "pronta" foi editada em menos de 15 minutos. 

Tive uma experiência como candidato a vereador no ano 2000, somando 120 votos o que, na época, me fez superar muitos "nativos" que não passaram da casa dos 100.

Sem qualquer experiência, dos 90 dias de campanha, atuei por 30. Tempo suficiente para me deixar longe desta forma de atuação social, ao menos até o momento. Não posso prever o futuro. De repente, lá um dia minha coragem para enfrentar uma campanha seja retomada.

Peguei ranço do processo eleitoral, pois como candidato, fui VÍTIMA de abutres que, se escondendo na pobreza, estão sempre com a "cuia do diabo na mão". Duas destas cretinas, ficaram mais nítidas na minha memória, pois tiveram o cinismo de pedir dinheiro para o botijão de gás às 7h30 da manhã na porta de minha casa.

Com braços acumulando bastante gordura para queimar numa linha de produção de uma indústria, na lavagem e passagem de roupa, na faxina de, pelo menos, 5 casas por semana, na varrição de rua, no cuidado de uma criança ou idoso, as CORRUPTAS ANÔNIMAS achavam que iriam encontrar um CANDIDATO COMPLACENTE.

Respondi que não tinha e que, se tivesse, não daria, pois o meu Comitê havia me orientado a não pagar nada a qualquer destes pedintes. Obviamente este é o tipo de resposta que os CORRUPTOS ANÔNIMOS não gostam de receber. Se tivesse me dobrado a esse tipo de conduta, não levaria os votos das pilantras, mas também não teria propaganda. Como disse não, tenho certeza que as infelizes cuidaram de me difamar para tantos quantos possível.

Se algum dia eu conseguir formar uma equipe grande e corajosa o suficiente para trabalhar sem dinheiro e que tire da frente este tipo de eleitor podre (que existe em larga escala), talvez eu me disponha novamente a uma batalha nas urnas. Por hora, prefiro o uso do ponto e da vírgula para dizer o que não querem ouvir.

Enquanto isso, os legítimos trabalhadores, os cidadãos, de fato, conscientes, responsáveis, não acomodados, sem espírito de sanguessuga pagam pelos acomodados, aproveitadores, interesseiros, dissimulados, hipócritas, fingidos, cínicos que saem de comitê em comitê pedindo de comida a van para enterrar a sogra a 700km de distância.

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