Isso porque há consenso geral que a decisão final pelos candidatos, principalmente para prefeito, está ficando para o último momento. Isso é ruim? Pelo contrário, demonstra cautela, paciência e maturidade.
Afinal, o resultado do dia 7 de outubro, diz respeito a quatro anos e, não quatro horas, quatro dias ou quatro semanas. Infelizmente, as argumentações tanto no mundo real quanto no mundo virtual (este mais acalorado pelas redes sociais) gravitaram muito em torno de questões pessoais.
Cabe destacar, porém, que dado o loteamento de cargos públicos (com promessas de contratação até para o papagaio da vizinha), quem está de fora não mostrou argumentação capaz de convencer que seus interesses sejam o bem da cidade. A evidência que dão é a necessidade de conquistar uma fonte de renda no poder público, em detrimento dos interesses do cidadão.
Além disso, recorreram, novamente, a mentiras antigas e novas para tentar confundir o eleitor. Dentre elas destaco: 'o hospital vai fechar se o PSDB permanecer'; ou 'o dinheiro do hospital daqui está em Santos'. Engraçado que em mais de 14 anos de acusação de um suposto hospital no litoral, ninguém nunca publicou uma mísera foto. Por que?
Para exigir ainda mais cautela do eleitor, na madrugada do dia 1º de setembro, um sábado, mais um pouco de conteúdo da latrina foi lançado nas ruas. Distribuíram um panfleto que acusa o candidato do PSDB de ter ofendido a população do São José.
O intento da banda podre que distribuiu o panfleto asqueroso era ver a população do bairro fazendo arruaça. Ocorre, porém, que esse tipo de politicagem é coisa para gente que pensa como na Idade Média e transita entre pessoas da pós-modernidade.
O que temos hoje, na mesma região, são milhares de pessoas que ajudaram a construir o seu cantinho. Enquanto constroem seus espaços, ajudaram e ajudam no progresso da cidade. Tal qual no São José, temos uma população em Campo Limpo que vem de diversas regiões do país. Eu mesmo estou na cidade há 18 anos. Há tantos outros com 10, 12 anos de residência fixa. Isso é sinal que a cidade tem o que oferecer, caso contrário, não veríamos ninguém chegar, apenas sair.