Reflexões eleitorais

Enfim, o período de campanha eleitoral entra na sua reta final. Vai ser um alívio não ver mais tanto cavalete espalhado nos quatro cantos da cidade e também não ver tanto papel jogado no chão. 
Embora, ainda restem alguns dias, já posso compartilhar algumas lições deste pleito. Ao contrário de outras cidades à nossa volta, o eleitor campo-limpense está chamando a minha atenção de modo especial. 

Isso porque há consenso geral que a decisão final pelos candidatos, principalmente para prefeito, está ficando para o último momento. Isso é ruim? Pelo contrário, demonstra cautela, paciência e maturidade. 
O elevado número de indecisos a esta altura do campeonato (confirmado em conversas com candidatos a vereador de várias coligações), é indicativo da reflexão a que o eleitor está se permitindo. 
Ele ouve tudo. Busca o maior volume possível de informações para, enfim, decidir.

Afinal, o resultado do dia 7 de outubro, diz respeito a quatro anos e, não quatro horas, quatro dias ou quatro semanas. 
Infelizmente, as argumentações tanto no mundo real quanto no mundo virtual (este mais acalorado pelas redes sociais) gravitaram muito em torno de questões pessoais. 
Uma das coisas mais mesquinhas e recorrentes, principalmente por parte de pessoas que integram o que é chamado de grupo de oposição, é que quem faz parte ou defende a situação o faz apenas por interesses financeiros.

Cabe destacar, porém, que dado o loteamento de cargos públicos (com promessas de contratação até para o papagaio da vizinha), quem está de fora não mostrou argumentação capaz de convencer que seus interesses sejam o bem da cidade. A evidência que dão é a necessidade de conquistar uma fonte de renda no poder público, em detrimento dos interesses do cidadão.

Além disso, recorreram, novamente, a mentiras antigas e novas para tentar confundir o eleitor. Dentre elas destaco: 'o hospital vai fechar se o PSDB permanecer'; ou 'o dinheiro do hospital daqui está em Santos'. Engraçado que em mais de 14 anos de acusação de um suposto hospital no litoral, ninguém nunca publicou uma mísera foto. Por que?

Para exigir ainda mais cautela do eleitor, na madrugada do dia 1º de setembro, um sábado, mais um pouco de conteúdo da latrina foi lançado nas ruas. Distribuíram um panfleto que acusa o candidato do PSDB de ter ofendido a população do São José.
Engraçado que o mesmo candidato esteve presente na feira livre do bairro no dia seguinte. Contrariando as expectativas dos responsáveis pelo panfleto -agora procurados pela Justiça-, a população não estava em alvoroço. Não houve nenhum incidente de agressão física ou verbal.

O intento da banda podre que distribuiu o panfleto asqueroso era ver a população do bairro fazendo arruaça. Ocorre, porém, que esse tipo de politicagem é coisa para gente que pensa como na Idade Média e transita entre pessoas da pós-modernidade. 
Tenho relatos de professoras que, há muito tempo, até autoridades policiais evitavam entrar no São José. Mas isso faz tantos anos que ninguém se lembra mais. 

O que temos hoje, na mesma região, são milhares de pessoas que ajudaram a construir o seu cantinho. Enquanto constroem seus espaços, ajudaram e ajudam no progresso da cidade. 
Tal qual no São José, temos uma população em Campo Limpo que vem de diversas regiões do país. Eu mesmo estou na cidade há 18 anos. Há tantos outros com 10, 12 anos de residência fixa. Isso é sinal que a cidade tem o que oferecer, caso contrário, não veríamos ninguém chegar, apenas sair.

Felizmente, o que conquistamos como novos vizinhos e parceiros são pessoas ordeiras, honestas, que só querem educar os filhos, ver seus netos crescerem, ter uma boa velhice e, quando o Criador chamar, partir com a certeza que deram o melhor de si para o bem da cidade e do País que não começa em Brasília, mas aqui, no nosso quintal.

Político não vem de Marte

Esta semana, em um coletivo de Várzea Paulista sentido Campo Limpo, ouvi  um papo entre eleitores varzinos que me causou do nojo à melancolia. Uma senhora, com uma criança no colo, foi abordada pelo rapaz que a acompanhava que disse: 'Vota no Fulano de Tal!'. Ela retrucou: 'Eu não! Na eleição passada, procurei uma ajuda e ele não me deu. Pensei que era um negócio caro, mas não, era baratinho, só R$ 100'.

Fui do nojo à melancolia, porque percebo que estamos ainda longe de termos parlamentares e gestores públicos melhores se o que muita gente ainda usa como critério para decidir em quem vota é o que recebeu de vantagem pessoal. 
Se o candidato é realmente qualificado para a função, não importa. O critério de escolha é: quanto-ganho-com-isso? O saco da miséria desta gente, como diz minha mãe, é sem fundo. E, com isso, vamos nos mantendo como país de terceiro mundo muito mais pela pobreza intelectual do que pela falta de recursos.

Há uns 20 dias, um candidato de Campo Limpo contou um episódio no qual um antigo conhecido, no meio de um papo diz: 'Ô, candidato, tô com essa conta de luz aqui'. A resposta automática foi: 'Ah, é? Se não pagar, vai cortar'. Infelizmente, poucos candidatos agem assim. 
Diante disso, recordei-me da lista que hora reedito. Uma sequência de mazelas que incorporamos ao cotidiano e, com a mesma 'cara-de-pau' que atribuímos aos políticos, questionamos sinicamente: 'Que que tem?'

Uma primeira versão da lista a seguir circulou, anonimamente, em muitos e-mails no ano passado. Olha o que brasileiro faz e ainda considera normal: 
1) Coloca nome em trabalho que não fez; 
2) Assina nome de colega que faltou em aula; 
3) Paga para alguém fazer trabalhos; 
4) Saqueia cargas de veículos acidentados; 
5) Estaciona debaixo de placas proibitivas; 
6) Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração; 
7) Fala no celular enquanto dirige; 
8) Usa o telefone da empresa para ligações longas e desnecessárias; 
9) Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento; 
10) Viola a lei do silêncio; 
11) Dirige embriagado; 
12) Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas; 
13) Pega atestado médico sem estar doente, só para faltar ao trabalho; 
14) Faz "gato" de luz, de água e de TV a cabo; 
15) Registra imóveis em nome de outros parentes para burlar a Lei; 
16) Mente a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas; 
17) Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes; 
18) Estaciona em vagas exclusivas para deficientes; 
19) Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado; 
20) Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca; 
21) Diminui a idade do filho para não pagar a passagem; 
22) Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA; 
23) Comercializa os vales refeição e transporte que recebe das empresas; 
24) Só não falsifica o que ainda não foi inventado; 
25) Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem; 
26) Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes, não devolve. 

Depois disso tudo ainda quer que os políticos sejam honestos?! O julgamento do mensalão nada mais é do que reflexo do ápice de nossa sandice popular. Quer estejam no Senado,  Câmara Federal, Assembleias Estaduais ou Câmaras Municipais os políticos nada mais são pessoas que saíram de entre nós, não desembarcaram de Marte, são terráqueos mesmo.

Do que reclamamos? Se queremos melhora, é obrigatório começar por nós mesmos, onde for necessário, ainda que isso doa na própria carne! Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos. Colhemos o que plantamos! A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes.

Miséria democrática

Infelizmente, o período eleitoral deveria ser um momento para difusão de ideias e propostas mas o que temos, na prática, é apenas acusações infundadas, mentiras proclamadas com retórica que faria inveja a Cícero.
Odeio, visceralmente, o nosso mal hábito como povo brasileiro de achar que os grandes temas que dizem respeito à nossa vida em sociedade devem ser 'discutidos' apenas a cada dois anos nas eleições municipais ou estaduais e federais.
Depois que votamos, elegemos nossos vereadores, deputados, senadores, prefeito, governador e presidente, 99,9% de nós, cidadãos, encostamos o remo. 

A resposta mais pragmática para isso é: "Falta educação". Isso tem lá seu fundo de verdade, mas de uns tempos para cá tenho sentido isso muito mais como muleta do que como argumento plenamente satisfatório. 
Digo isso porque já ouvi não poucos professores incentivando a mim e aos meus colegas para que fôssemos mais atuantes, críticos, participativos da vida em sociedade. Entretanto, o clamor dos professores parece bater em paredes de bronze. Fazemos "ouvido de mercador", como dizia a minha avó que, no contexto dela, queria dizer que ouviam porque os pavilhões auriculares estão grudados à cabeça.

Ao invés de dar o mínimo de atenção ao que nossos heróicos e abnegados professores dizem constantemente, preferimos a displicência, a negligência e, com isso, nos mantemos ignorantes e marginalizados do processo democrático em sua essência.
Achamos que o simples fato de ir à sessão eleitoral no dia determinado pela Justiça Eleitoral é o fim de um processo. Loucos! É como podemos ser rotulados ao pensarmos e agirmos assim.
Não elegemos ninguém para delegar poder irrestrito. Escolhemos representantes que apenas detêm atributos legais para canalizar as nossas necessidades coletivas  (não as pessoais) e, assim, em comum acordo entre todas as partes, prefeito, vereadores, agentes públicos e, o mais importante, a população, encontrarmos as soluções exequíveis.

A nossa omissão, no entanto, motiva toda sorte de apedeuta a se apresentar como  última Coca-cola gelada no deserto do Atacama ou a última cocada da Bahia. Nesta jactância, vemos os oportunistas se apresentando. 
Como a imensa maioria de nós desconhece até mesmo o que pode ou não pode fazer um vereador, tem quem acredite até que o vereador ou a vereadora, sozinhos, são capazes de colocar ônibus com ar condicionado que não pare em ponto específico, mas que nos embarque e desembarque na porta de casa.

Por não darmos atenção aos nossos professores, somos facilmente enganados com argumentos fraudulentos de gente que se apresenta como interessado no bem comum, mas que na verdade só quer saber do próprio umbigo. 
Assim, esses oportunistas e aproveitadores da nossa desinformação e despolitização saem por aí com toda sorte de impropério.
Esta semana, fiquei sabendo de um candidato que berrou em alto e bom som que a cidade tem apenas um ginecologista para cuidar de 45 mil mulheres! Seria para rir, não fosse isso uma evidência da miséria democrática que vivemos. Quem disse isso tem conhecimento da verdade ou teria ao menos condições de fazê-lo pelos caminhos legais. 

Mas, a realidade dos fatos não convém para quem quer enganar. Sendo assim, como não sou candidato a nada posso e devo compartilhar a verdade. Em Campo Limpo Paulista, não temos 1, mas 13 ginecologistas e obstetras para cuidar de 40 mil mulheres entre 10 a 75 anos ou mais (segundo dados do Seade). Sendo que cinco atuam nas unidades básicas de saúde e oito no hospital.
Valer-se de mentiras desta ordem, deixa claro que além de não terem real preparo para comandarem nossa cidade, os interesses desses oportunistas são embasados em motivações, no mínimo, espúrias.

Rato é sempre rato

No post anterior, falei sobre "Estratégias de mentiroso e incompetente". Na abordagem, disse que o mentiroso e incompetente é sempre um indivíduo que só resolve aparecer quando você está em ação. Recapitulando: "Quando seus feitos ficam mais evidentes que o dele ou dela, logo o radar do mal entra em ação e a mente perversa começa a arquitetar toda sorte de impropérios". Também mencionei que outra forma de atuação é dizer que as coisas que você faz, não presta. Aqui, cai bem o adágio que "quem desdenha, quer comprar".

No mesmo artigo, também afirmo que "o incompetente e mentiroso se apoia nas deficiências de quem se opõe a ele, ao invés de apresentar suas ações e propostas". No texto completo, em nenhum momento, menciono qualquer coligação da campanha eleitoral. Entretanto, alguém para quem a carapuça serviu com perfeição, de novo anonimamente, fez o comentário a seguir no meu blog:

"A casa caiu meu amigo,voce tem todo direito de defender seu candidato.Mas a ficha do sujeito e longa,vai ate Santos de onde ele e seu amigo hashimoto,nunca deveria ter saido.Esta eleição vai demonstrar o lado que o povo esta,dai vai ser so lamentação para tucanada.So comprando voto ou burlando a urna eletronica,para levar essa.Quero ver todos estes sujeitos na cadeia." [sem correções]

Curioso é que o candidato é um, mas os incompetentes de plantão na falência de propostas e miséria absoluta de ideias, insistem em tentar fazer um milagre que nem Deus faz: tornar duas pessoas em uma. Há um conceito teológico na questão do casamento e tal, mas é outra história. 
O fato é que uma pessoa é uma pessoa, outra pessoa é outra pessoa.

Em Campo Limpo Paulista, existe um esforço hercúleo para argumentar com os eleitores que um é igual ao outro. É a grande aposta da oposição, uma vez que um, o ex-prefeito Luiz Antonio Braz é conhecido pelo carisma e popularidade, e o atual prefeito, Armando Hashimoto, é estigmatizado como elitista. Entretanto, são dois indivíduos, dois períodos administrativos e, até onde consta de todos os registros civis possíveis, duas datas de nascimento, dois RG's, dois CPF's, duas famílias. Difícil entender isso, não é mesmo? Reconheço. Neurônio atrofiado é triste. 

Em uma evidente postura de gente desequilibrada e incapaz, o anônimo elabora argumentos para a derrota: 1) compra de votos; 2) burlar a urna eletrônica. Sobre a compra de votos, entendo que é um argumento que tenta reduzir a importância da maioria dos eleitores não corruptíveis. 
Infelizmente, a personalidade que aparece mais é a corruptível. Gente que barganha voto com conta de água, luz, telefone, gás, viagem, reforma, construção. Entretanto, esse tipo de gente tão podre e vil quanto quem paga as contas, não é maioria. 

Acredito, piamente, que temos mais pessoas com saúde civil, que pensam no coletivo e não no individual. A diferença é que entre o corrupto e o ético, quem tem mais mídia é o primeiro. Afinal, o crime sempre deu mais glamour do que a honestidade.

Quanto a burlar a urna eletrônica é uma possibilidade que, esta gente mesquinha, baixa, vil, ignóbil considera como a mais fácil do mundo. Aqui, desqualificam uma equipe gigantesca de técnicos, e agentes da Justiça que dão o melhor de si para que as eleições sejam realizadas com êxito. Nisso, tentam jogar na lama um processo eleitoral que tem reconhecimento internacional pela eficiência e velocidade.

Se é tão fácil burlar, alguém deve saber como fazer. Eu, felizmente, não sei. Não faço arruaça com resultado eleitoral desfavorável. Isso é postura de nobres. Agora, quem está abaixo da linha da mediocridade, precisa mesmo de um escarcéu para dizer que perdeu. Paciência.

Hoje, faço menção aos ratos porque eles são répteis que tipificam bem algumas pessoas que deixam sujeira por onde passam e, tal qual os roedores, só agem sob o manto da madrugada, sem mostrar a cara. Se você acende a luz na área de serviço, dá para ouvir o barulho da passagem, mas, raramente você consegue matar o rato.
Quando temos uma proliferação dos mesmos nos nossos quintais, sempre perguntamos: "quem fez isso?"  a resposta automática, mesmo sem ter visto, é: "foi o rato".

Embora não tenha nome, nem rosto sabemos de quem se trata. 
Uma coisa é certa: conseguimos identificar os ratos porque não são inteligentes o suficiente para apagarem seus rastros ou a calda fica à mostra.

Estratégias de mentiroso e incompetente

Acredito, piamente, que o Todo-Poderoso nos fez, de fato. Como narram as Escrituras Ele pessoalmente decidiu por a mão na massa na hora de fazer o ser humano, Sua imagem e semelhança.

Entretanto, o mesmo livro que registra momento tão poético do próprio Deus amassando barro para compor o homem e sopra nele o fôlego da vida, também conta o momento da decadência humana.

Quando, por um jogo de palavras de quem havia se constituído inimigo do Criador, Eva comeu do fruto e compartilhou com Adão. Desde então, a ser humano passou a conviver entre uma parte de si que deseja e faz o bem e outra que se alimenta do mal.

A que quer o bem, dá espaço para "amor, alegria, paz, paciência, delicadeza, bondade, fidelidade,  humildade e o domínio próprio", conforme escreveu o apóstolo Paulo aos cristãos da Galácia.


A outra parte, que se alimenta do mal, encontra sua realização com  "imoralidade, impureza, ações indecentes, adoração de ídolos, feitiçarias, inimizades, brigas, ciumeiras, acessos de raiva, ambição egoísta, desunião, divisões,  invejas, bebedeiras, farras e outras coisas parecidas com essas".

Enquanto travamos esta guerra interior sem trégua entre luz e trevas, bem e mal, vamos construindo ou desconstruindo as nossas relações. Do nascimento à morte precisamos de pessoas ainda que não queiramos reconhecer.


As relações começam com a família, vizinhos, igreja, amplia para a escola, clube, trabalho e por aí vai. O êxito de cada relacionamento depende, sobretudo, do grau de verdade nas nossas palavras e ações. Se somos mentirosos, logo perdemos confiança e, pouco a pouco, ficamos isolados.

A sociedade dos homens seria, de fato, saudável e cumpriria plenamente os propósitos do Criador se cultivássemos apenas as virtudes. Entretanto, as coisas do mal instigam astúcia, aguçam o lado em nós que parece mais forte e, ao invés de querermos copiar os mocinhos e heroínas das histórias, preferimos  reproduzir as ações dos vilões. Inclusive, já vai longe o tempo em que os personagens ruins eram compostos como tal.

Hoje, os personagens de novela, por exemplo, aparecem como fonte de água doce e amarga que não existia.

Tanto é que as massas têm desenvolvido mais empatia por personagens perversos do que pelos mamão-com-açúcar. Isso porque os perversos são dissimulados e são melhores atores do que os bonzinhos.

Quem dá mais espaço ao que há de pior na natureza humana, consegue um grau de hipocrisia e falsidade que impressiona. Enquanto estão olhando para você fazendo caras e bocas, conseguem, no mesmo momento, olhar para o chefe com um sorriso amarelo e se posicionar como a vítima, um verdadeiro cordeiro sendo imolado.


Esse tipo de gente apela para a dissimulação porque sobressai em seu histórico a mentira e a incompetência. No ambiente de trabalho, por exemplo, o ser não fazia nada até você por a mão. Quando seus feitos ficam mais evidentes que o dele ou dela, logo o radar do mal entra em ação e a mente perversa começa a arquitetar toda sorte de impropérios.

Uma tática comum é dizer que o que você fez ou faz não presta. O desdém de suas ações é uma tentativa para te  desmoralizar com o chefe, com os colegas de trabalho, com os clientes, com a diretoria da empresa e por aí vai.


Outra tática é ver qual seu ponto fraco. Felizmente todos temos, caso contrário, seríamos Deus. Em cima do seu 'calcanhar de Aquiles' o incompetente faz um verdadeiro circo. Quer te vencer pela canseira. Quer ver se te irrita o suficiente para tirar você de sua trajetória.


O incompetente e mentiroso se apoia nas deficiências de quem se opõe a ele, ao invés de apresentar suas ações e propostas. Resultado: fracassa. Os capazes reconhecem as próprias debilidades, humildemente buscam auxílio e crescem. Resultado: prosperidade para ele e para quem o cerca.

 
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