Café Tequila estreia a Balada Gospel na segunda

Flyer da programação disponível no site www.tequilagospellife.com.br

Se você acha que o único lugar para louvar a Deus é a igreja, se engana. O Café Tequila realiza, a partir desta segunda-feira (dia 13), a Balada Gospel. O evento contará com a presença de bandas de diversos estilos musicais, todos cantando a palavra de Deus. Na noite de estreia quem se apresenta são os  grupo de louvor da igreja Bola de Neve, banda Start e DJ MP7.

Segundo o produtor do evento, Adriano Cardoso, a ideia é mostrar aos jovens um estilo de vida diferente. "Nesse mundo de loucura, é possível curtir rock e reggae sem drogas ou outras coisas que desagradam os olhos", comenta. Ele ressalta que a região não conta com baladas desse tipo e acredita que a inovação vai ser sucesso. "A gente precisa desses eventos, pois eles são uma overdose de vida."

Canto para louvar
Para Carla Falsarella, vocalista do grupo de louvor da Bola de Neve, se apresentar fora da igreja é uma chance de quebrar paradigmas. "As pessoas que têm certa resistência em ir à igreja poderão conhecer o nosso trabalho", comenta. De acordo com ela, no repertório do show estão as canções "Tempo", "Salmo 91" e "Vaidade".

Já Lucas Lima Prudente Correa, vocalista da banda Start, frisa que as canções do estilo gospel mostram aos jovens uma vida longe das drogas e perto de Deus. "É um som que atrai porque não é cansativo." Ele adianta que entre as músicas que serão apresentadas na noite estão "Abre a Janela" e "Geração que Dança".

Na ocasião, não serão vendidas bebidas alcoólicas e cigarros. O evento começa às 20h e vai contar com um cardápio variado de sucos e lanches. Os ingressos custam R$ 10, com a doação de um quilo de alimento não perecível (exceto sal e açúcar). Quem não doar o alimento pagará R$ 15. O Café Tequila fica na Alameda dos Restaurantes, Bulevar Beco Fino. Mais informações pelo telefone (11) 4521-4031.

Publicada originalmente no Jornal de Jundiaí, caderno Agito, 10 de julho de 2009 

Pregar o “ter” não é evangelizar

Há uma confusão generalizada sobre o poder do evangelho que há muito tempo encontrou seu espaço no rádio, na TV e em inúmeros artigos publicados em jornais, revistas e disponíveis na Internet. Defino como confusão, porque existe um número exacerbado de pretensos arautos do evangelho dizendo que fé, salvação, perdão, prosperidade, amor, felicidade etc, tudo isso depende única e exclusivamente do quanto se tem na conta bancária e do quanto se dá para a igreja (e sempre aquela igreja que o 'santo' está propagando).
 
Isso confunde a quem ouve, mas na verdade, quem divulga este pseudo-evangelho não tem confusão nenhuma na cabeça. Sabem bem o que querem. O objetivo maior é encher os próprios bolsos às custas da falta de conhecimento do bom, doce, puro e verdadeiro evangelho.
Essa gente investe um tempo demasiado dizendo que, para provar que Deus está na vida de alguém, é preciso estar em condições de comprar o carro do ano, ter uma casa no campo e outra na praia, ocupar apenas as funções de presidente, chefe, diretor ou ser o dono do próprio negócio.

Se essas coisas acontecem, aí, sim, existe felicidade e se tem comunhão com Deus. Ora, se isso fosse verdade, quem anda de ônibus, paga aluguel e trabalha em funções menos pomposas, o Todo-Poderoso se esqueceu deles? Engraçado é que muitos dos que defendem isso são pessoas que ostentam seus carros de luxo, casas de alto padrão, roupas, relógios, jóias de grifes internacionais. Tudo vem explicado: 'Sou abençoado. Por isso tenho tudo isso'. E completam: 'Para você ser assim, doe com alegria, para mim!'.

Esse é o tipo de raciocínio que envergonha quem ainda tem vergonha para sentir. O evangelho verdadeiro, a evangelização que pensa no que o homem é e não no que o homem tem, anuncia o que disse Jesus Cristo: "Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:33).
A aquisição de bens e riquezas é consequência natural de quem não tem medo de trabalho e sabe poupar. A possibilidade de somar bens tem uma dinâmica diferente na visão teológica. O próprio Cristo ensinou que quanto mais se dá, mais se tem. Deus, em sua bondade, se encarrega de dar prosperidade material e, sobretudo, espiritual. Contudo, o importante não é o quanto se tem, mas o quanto se vive a prática do amor que é o elo da perfeição. Portanto, o que realmente importa é 'ser' e, não, 'ter'.

Uma fruta podre...


"Senhor, livrai-nos da podridão"

A expressão "uma laranja podre em uma caixa estraga as que estão boas" é clássica para ilustrar sobre como uma pessoa de atitudes ruins pode envenenar a saúde de relacionamentos de qualquer grupo social em que esteja participando.


O rei Salomão disse que "um abismo chama outro abismo". O sábio estava dizendo que, quando se comete um erro, é fácil incorrermos em outros. Entendo que a lógica seja a mesma no poder de atração e aglutinação que os 'podres' possuem. Entenda como 'podres' aqueles indivíduos que se vendem, negam seus valores, são corruptos, mentirosos, egoístas, mesquinhos, arrogantes, hipócritas.

Infelizmente, eles estão em toda a parte. Para qualquer agrupamento humano que se olhe é possível identificar os elementos. Ocupando cargos públicos como deputado, governador, vereador, prefeito. Administrando empresas em todos os níveis hierárquicos desde a gerência até a zeladoria. Até no ambiente religioso, quer cuidando de uma pequena igreja na periferia ou presidindo uma convenção nacional, os 'podres' se fazem conhecer.


Ao que parece, eles se farejam e procuram estar sempre reunidos em encontros que o sistema olfativo das pessoas saudáveis percebe de longe que tem algo desagradável no ar. Nos encontros de gente 'podre' existem ações padronizadas. Por serem pouco criativos, o comportamento deles é fácil de observar. Em geral, os 'podres' se bajulam de uma forma absurda. Sempre tem falas do tipo: 'Você é sensacional'; 'Isso que estou fazendo é de grande proporção'; 'Não tem outro capaz de fazer como eu e você fazemos'.

Os 'podres' são pobres. E não é a pobreza de bens materiais. Infelizmente, muitos dos 'podres' do mundo tem muitas posses ou ao menos fingem que tem. Não descem do salto nunca! A pobreza dos 'podres' está na sensação de superioridade que julgam ter. Acham-se mais inteligentes, mais espertos, mais sagazes, mais ousados. Enfim, são mais tudo que todo mundo, ao menos na limitada concepção deles. O apóstolo Paulo citou que há pessoas "cujo deus é o ventre". Ele falava sobre aqueles que negavam a mensagem do evangelho.

Dois mil anos depois, muitos não chegam a dizer que o evangelho é uma mentira, pelo contrário, até o utilizam em benefício próprio. Como também disse Paulo: "Têm aparência de piedade, mas negam a eficácia dela". Diante do exposto, a alternativa é olhar para cima e clamar: "Senhor, livrai-nos da podridão".

 
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