PSEUDO-ARTISTA VILIPENDIA ELEMENTOS DO CATOLICISMO





Uma performance apresentada, desde 2015, por um pseudo-artista identificado como Antônio Obá, passou a ganhar alguma consideração nas últimas semanas. Isso porque o tal professor de arte, goiano, que dá aulas em cidades satélites de Brasília, é um dos finalistas do Prêmio Pipa que é realizado desde 2010, em parceria entre o Instituto PIPA e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

A exposição foi aberta no dia 23 de setembro. O vencedor, de acordo com o juri especializado, vai receber um prêmio no valor de R$ 130 mil (que inclui uma residência em Nova York). No dia 18 de novembro, ocorre o anúncio do vencedor de acordo com o voto popular. Esta votação vai garantir mais R$ 24 mil ao artista com mais votos definidos pelos visitantes da mostra.

A performance consiste no professor entrar em cena nu, cobrindo a genitália com uma imagem em gesso de N. S. Aparecida. Na sequência, ele abaixa-se junto a um ralador, esfrega a imagem, pega o pó resultante e espalha no corpo.

O vilipêndio, rotulado como arte, recebeu o título de "Atos da Transfiguração: Desaparição ou Receita para Fazer um Santo". O idealizador alega que faz “pesquisa” com temas como o sincretismo religioso, a miscigenação, as raízes afro-brasileiras e o erotismo. Para ele, seu ato de agressão a um símbolo católico produz "novos significados, que criticam o racismo velado da sociedade brasileira e remetem às tradições das religiões de matriz africana”.

Como evangélico (com todas as minhas ressalvas a alguns dogmas da igreja Católica) este é o tipo de agressão rotulada de "arte" que não pode ser tratada como insignificante.

Solidarizo-me a todos os católicos que sentem-se ofendidos, porque o foram. E se há católico que não se importa com uma agressão desta natureza, é melhor mudar a sua identificação religiosa.

HÓSTIAS EM PORTO ALEGRE
O mesmo peladão do ralo, assina outra peça "artística" intitulada “Et Verbum” que consiste em uma caixa de madeira com hóstias grafadas em vermelho palavras como “pênis”, “língua”, “vagina”, “poesia”, “quanta pele há na voz?”, “abaporu” etc. A discussão imbecil de estar ou não consagrada para o ato litúrgico da missa, não anula a iconografia do elemento da Eucaristia.

Se alguém pegar uma imagem de Iemanjá, Cosme e Damião, ou qualquer outro símbolo de alguma religião de matriz africana, e chutar, queimar, ralar, cuspir, isto é, VILIPENDIAR, em ato público --mesmo que seja em alguma imbecilidade rotulada como "mostra artística", "exposição cultural"-- também será crime.

O mesmo será válido para um retrato de Alan Kardec, Chico Xavier, uma escultura de Buda ou qualquer outro elemento de qualquer religião por menor que seja o número de seus praticantes. O que relato não é crime porque ofende uma maioria cristã, neste caso, de confissão católica. Seria para qualquer grupo religioso.

CRIME PREVISTO EM LEI
A despeito de quem sai vociferando e chamando todo lixo como arte, o Código Penal Brasileiro tem resposta no seu artigo 208: "Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; VILIPENDIAR PUBLICAMENTE ato ou OBJETO DE CULTO RELIGIOSO (grifo meu):
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa." (1)

PARA QUEM SÓ ENTENDE BORDADO
vi·li·pen·di·ar (2)
1. Tratar com vilipêndio. = DESDENHAR, DESPREZAR, MENOSPREZAR
2. Considerar como vil ou indigno.
3. Desrespeitar.

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(1) Fonte:

(2) Fonte: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/vilipendiar.

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