Considerações missionárias

Cumprir a grande comissão ordenada por Jesus Cristo aos seus discípulos é uma tarefa que vai além da emoção e das lágrimas de tristeza ou de alegria. Geralmente elas rolam misturadas. O trabalho definido como "obra missionária" é justificado pela ordem de Jesus Cristo: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Mc. 16:15).

Via de regra, os relatos dos missionários comovem. Eles se voluntariam a atuar em diferentes culturas, entre centenas de etnias e línguas, vivendo todo tipo de contexto sócio-econômico. São enviados por diferentes missões cristãs. Há lugares onde o revanchismo entre esses grupos, especialmente protestantes e católicos, ainda é proeminente, mas em outros, as circunstâncias os obrigam a superar diferenças e prestar apoio mútuo.

Há muitas nuances. Há muito trabalho. Há muitos desafios. Reconheço, também, que existe, sim, muita emoção. As lágrimas são praticamente inevitáveis a depender da experiência que se ouve.

Entretanto, mais que emoção, lágrima ou riso, a evangelização quer de grupos étnicos isolados ou de comunidades em grandes centros marcadas pela marginalização, exige trabalho e muita, mas muita transpiração.

Infelizmente, ainda existem pessoas que olham para o trabalho missionário como uma atividade de glamour, prestígio, louros e honras. Mas quem ainda tem esse conceito não passa de um palhaço religioso. Não tenho medo de afirmar isso, porque a visão de mundo de gente que se comporta com pompa e circunstância por qualquer projeto missionário quer alcance 10 ou 1000 pessoas, não passa de um nanico espiritual e um atrofiado mental.

Quem assim se comporta, não sabe o valor das pessoas que deveriam ser alvo de seu trabalho. Tampouco, respeitam aqueles que se voluntariam a contribuir com parte de seus recursos para financiar alguns dos projetos.

O trabalho missionário está longe de oferecer pano de fundo para a exaltação pessoal. O fundamento, as edificações, a cobertura, os adereços desta construção são forjados na fogueira da dor, da renúncia, do isolamento ou até da solidão.

Registro aqui minha gratidão a Deus e alegria em poder participar e contribuir dos projetos missonários realizados pela Assembleia de Deus de Jundiaí. Na pessoa do pastor Esequias Soares, presidente da igreja, e do pastor Eliseu Santos, diretor da Além-Mar, agência missiónaria da denominação, destaco que vale a pena se perceber colaborador de ações sérias, consistentes, perseverantes e abnegadas. Isto é, ações cuja meta maior é, de fato, fazer o evangelho de Cristo anunciado e o Cristo do Evangelho adorado.

Aos missionários enviados e/ou adotados pela Assembleia de Deus jundiaiense fica meu reconhecimento pela dedicação, renúncia diária, disposição ímpar, enfim, a voluntariedade que inspira, envolve, desperta, consola, conforta, estimula e encoraja. Que em tudo o Senhor que os chamou, capacitou e comissionou continue agraciando as suas vidas.

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